terça-feira, 29 de abril de 2008

31 - Primeiras visitas e contatos







Segunda-feira, 28 de Abril de 2008. Pela manhã fomos ao encontro de Frei Manoel na Matriz de Santana com o objetivo de seguir viagem a nossa primeira vista a uma comunidade ribeirinha da Paróquia. Na Matriz nos juntamos a Jaíza e Mara, sendo essa representante da instituição “La Croce Du Sur” que atende a cerca de 110 crianças apadrinhadas na região, nove delas na comunidade Santa Luzia, nosso destino nessa manhã. Cerca de duas horas é o tempo de viagem na pequena embarcação da Paróquia. Segui conosco Wanderley que já citei anteriormente e Junior, nosso timoneiro no barco.

A recepção na comunidade Santa Luzia foi extremamente calorosa, uma comunidade formada essencialmente por nove famílias residentes e mais algumas, também cerca de nove famílias que se juntam a eles para as celebrações e vem de áreas um pouco mais distantes.

A comunidade é pobre, mas bem alegre, tem uma pequena escola de ensino fundamental com duas salas de aulas e um refeitório, que atende a todas as crianças da região.

Reunimo-nos na capela em construção, a comunidade nos acolheu com cantos, em seguida fomos nós a cantar para eles, sempre com grande participação das crianças.

Frei Manoel fez uma leitura da Bíblia, falou sobre Pentecostes, tema recorrente por causa da liturgia da semana.

Em seguida tomamos café com o povo local, fizemos uma pequena visita, distribuímos brinquedos e balas para as crianças.

Almoçamos com a comunidade, tiramos fotos e nos despedimos encantados coma visita.

Retornando para Breves, no barco, a Elô nos diz: “Posso dizer que hoje estou aprendendo a viver”.

Chegamos em Breves por volta das 14h30min e tivemos a tarde livre.

Às 18 horas fomos à Matriz participar da missa com dom Azcona que mais uma vez nos brindou com sua sabedoria e santidade.

Às 19 horas participamos de uma reunião com as lideranças jovens da Paróquia, são oito grupos de jovens que compões a Pastoral da Juventude na cidade, com média de 50 participantes por grupo.

Nos apresentamos, escutamos a explicação do funcionamento dos grupos, partilhamos um pouco de nossa experiência na Igreja, especialmente o digão que falou de seu encontro pessoal com Jesus. Elô também falou um pouco de sua história ao responder sobre o chamado que Deus he fez.

Por fim os jovens falaram de sua expectativa junto aos missionários.

Dom Azcona concluiu o encontro falando que é preciso que todos estejam atentos às necessidades dos irmãos do grupo, pois há muitos que estão com eles ali e nem sequer tem o que comer. Para que nunca deixemos de exercer a caridade com os nossos irmãos de comunidade.

“Nenhuma palavra pode ser dita fora da Cruz de Jesus, mesmo que ela esteja nas escrituras” (Dom Azcona, 28.04.08).

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