37 - Missa de Envio

Domingo, 04 de Maio de 2008. Dia do Senhor. Dia de nossa Missa de Envio para a Missão Marajó.

O domingo no congresso da RCC do Pará foi todo destinado ao Projeto Amazônia. Depois de um momento forte de oração com Eugênio Jorge, a Ierecê falou sobre a história do Projeto Amazônia; A Olga leu uma carta do Leandro e da Sílvia; Camilla falou sobre o processo de formação dos missionários e nós quatro falamos como foi nosso chamado à missão.

Seguiu-se a missa de envio celebrada por Dom Alberto Taveira e concelebrada por Dom Azcona e mais três padres.

Depois de uma bela homilia Dom Alberto nos convidou a ficar de joelhos e ele juntamente com Dom Azcona impuseram as mãos sobre nós procedendo ao envio com orações.

No ofertório da missa recebemos de presente a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré e presentes da comunidade paraense destinados a nossa casa em Breves, especialmente utensílios domésticos.

Terminada a missa, depois de muitas fotos e conversas com os participantes do congresso, voltei para casa de dona Vera e Adenilson onde fiz minha ultima refeição com eles prometendo passar por Barcarena quando me dirigir para Breves.

Ademir, membro da equipe da RCC de Barcarena nos levou até o aeroporto de Belém para o vôo de retorno que foi demorado por causa dos atrasos e cancelamento do vôo de Brasília para Vitória, tendo que fazer uma conexão no Rio de Janeiro.

Meu vôo era TAM e Dom Alberto Taveira viajou comigo enquanto Camilla tinha vôo pela Gol junto com Marcos Volcan. Ierecê ficaria em Belém até duas horas da manhã, pois não conseguiu vaga num dos vôos anteriores.

Desembarquei em Vitória 1 hora da manhã da segunda-feira e André foi mais uma vez meu anjo de plantão e fez seu gesto de caridade indo me buscar no aeroporto.

36 - Dia da Providência Divina para a Missão

“Em Ti Jesus amado, Jesus crucificado está a nossa única esperança” (Dom Azcona)

Sábado, 03 de Maio de 2008. Tomamos nosso café da manhã na casa de Adenilson e Vera, em seguida fomos para o congresso..

Eugênio Jorge fez um belo e ungido momento de oração e nos deixou um grande ensinamento na frase “um joelho marcado é sinal de coração curado”.
Ironi seguiu com um momento de oração de cura.
Dom Azcona pregou-nos sobre “Vida e Missão nesse chão”.
Falou-nos que não gostaria de aparecer ou que as coisas fossem centradas na sua pessoa.
“Eu sou bispo na Amazônia, sou bispo da Igreja do Brasil, sou bispo na Igreja Uma, Santa, Católica e Apostólica, a única Igreja fundada por Jesus Cisto”.
Falou-nos sobre as ameaças aos três bispos do Pará.
Convidou Everaldo (Santarém) para proclamar uma leitura segundo pentecostes.

"Postos em liberdade, voltaram aos seus irmãos e referiram tudo quanto lhes tinham dito os sumos sacerdotes e os anciãos.
Ao ouvirem isso, levantaram unânimes a voz a Deus e disseram: Senhor, vós que fizestes o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há.
Vós que, pelo Espírito Santo, pela boca de nosso pai Davi, vosso servo, dissestes: Por que se agitam as nações, e imaginam os povos coisas vãs?
Levantam-se os reis da terra, e os príncipes se reúnem em conselho contra o Senhor e contra o seu Cristo (Sl 2,1s.).
Pois na verdade se uniram nesta cidade contra o vosso santo servo Jesus, que ungistes, Herodes e Pôncio Pilatos com as nações e com o povo de Israel, para executarem o que a vossa mão e o vosso conselho predeterminaram que se fizesse.
Agora, pois, Senhor, olhai para as suas ameaças e concedei aos vossos servos que com todo o desassombro anunciem a vossa palavra.
Estendei a vossa mão para que se realizem curas, milagres e prodígios pelo nome de Jesus, vosso santo servo!
Mal acabavam de rezar, tremeu o lugar onde estavam reunidos. E todos ficaram cheios do Espírito Santo e anunciaram com intrepidez a palavra de Deus."

(Atos dos Apóstolos 4, 23-31)

Dom Azcona retoma a palavra para dizer quão perversa uma sociedade e governantes que ameaçam de morte 300 pessoas no Pará.
No entanto sente-se feliz por ter reconhecido que o motivo da perseguição seja o Evangelho, como citam os bispos do Brasil.
Fala-nos sobre o ser servo, a perseguição ao ungido e proclama “Ou a Amazônia é salva por um novo pentecostes ou não tem como ser salva”, “Em Ti Jesus amado, Jesus crucificado está a nossa única esperança”.
Citou o documento dos bispos da Amazônia o número 52 onde trata de problemas da conivência das autoridades nos casos de prostituição infantil e tráfico de mulheres.
Em seguida fomos almoçar na casa e lá mesmo tivemos uma reunião com Marcos Volcan e Ierecê. Muito boa para nós, pois mostra bem que o presidente da RCC está interessado no projeto, que é um de seus maiores colaboradores.

A tarde tivemos um momento com Ironi Spaldaro onde ele pediu ajuda financeira para a missão e ali foi recolhido R$ 9.429,25 destinado a missão.
Dom Alberto pregou também nessa tarde e uma das belas comparações que ele fez foi de Dom Azcona com Pedro, em Atos dos Apóstolos onde as pessoas colocavam os doentes onde Pedro passaria para que sua sombra os curasse. Essa era a sensação que ele tinha quando Dom Azcona pregava e é a sensação que eu e meus compnheiros de missão temos quando ele fala a nós. Ele tem real poder quando fala, são palavras de um verdadeiro profeta de Deus.
A missa do dia foi celebrada por Dom Flávio, bispo de Abaetetuba, concelebrada por dom Alberto e por três padres.
Como todas as homilias anteriores, Dom Flávio foi muito feliz na sua pregação,

cativando todo o povo presente.

A noite havia show do Dunga, mas o cansaço falava mais alto em mim. Jantamos na casa sede do evento e pude terá oportunidade de partilhar com a Márcia sobre alguns problemas que ela está vivendo. Foi um presente de Deus tê-la ao meu lado nesses dias.

“Ou a Amazônia é salva por um novo pentecostes ou não tem como ser salva” (Dom Azcona)

35 - Dia forte de oração

Sexta-Feira, 02 de Maio de 2008. Pela manhã o congresso teve a presença de Ironi Spaldaro e Marcos Volcan.
Ironi fez um grande momento de oração com várias proclamações de cura.
Marcos Volcan falou sobre a RCC e sua história.
No Horário do almoço, na casa, tivemos um momento de intercessão por nós missionários conduzido por Ironi Spaldaro e compartilhado por Marcos Volcan e outros membros da RCC nacional.
À tarde Irmã Rita deu seu testemunho de vida, sobre a missão em Marajó e seus 15 anos de serviço na região.
Ironi fez mais um belo momento de oração e depois tivemos a missa com Dom Dominique.
Como não participamos do show à noite tivemos a chance de uma maior interação com os amigos da casa que nos acolheu.

34 - Abertura do Congresso da RCC do Pará

Quinta-feira, 01 de maio de 2008. O pessoal da RCC do estado do Pará nos acolheu em Barcarena e nos levou para a casa que centralizava as ações da coordenação do Congresso Estadual da RCC.

Depois de nosso café da manhã fomos conduzidos para a casa de Adenilson e Vera que nos hospedariam nesses dias, fomos sete para a casa, Eu, Virtes, Elô, Digão, Olga, Camilla e Maria Lúcia.

O dia não foi de muitas atividades. Serviu-nos para uma maior integração com os demais participantes do congresso e para contribuir um pouco com a arrumação do lugar do evento.

Às 20 horas teve inicio a Santa Missa presidida por Dom azcona e concelebrada por três padres que permaneceriam conosco até o domingo. O congresso teve uma participação de cerca de 3.500 pessoas de todas as dioceses, algumas viajaram cerca de 20 horas para estar ali.

Fomos apresentados por Dom Azcona durante a Homilia.

Voltamos para casa e levamos uma camisa do Projeto Amazônia para Adenilson que estava fazendo aniversário nesse dia. Comemos juntos o peixe assado que ele havia preparado para nosso almoço, mas que não pudemos saborear juntos por causa dos compromissos com a RCC.